Novos Modelos de Comunicação e as Transformações Sociais
A comunicação para a transformação social pode entender-se, como aquela que possibilita a todos os participantes a capacidade de serem produtores e receptores de informação.
A comunicação electrónica deixou de ser feita de poucos para muitos! Toda a gente, se tornou ao mesmo tempo, consumidor e produtor de conteúdos comunicacionais. A mudança de paradigmas acontece a uma velocidade vertiginosa e, graças a isso, podemos constatar as profundas transformações sociais e comportamentais, impulsionadas pela tecnologia.
Muito se tem escrito e filmado sobre a segunda Guerra Mundial. E, quando parece que já tudo foi dito, eis que aparece mais um filme ou um outro livro, que nos revela um novo ângulo duma realidade que persiste em não esmorecer, malgrado os anos que já lá vão. É quase como que uma guerra, que todos queremos esquecer mas, cujas memórias se renovam a cada dia. E tudo isto vem a propósito, de um email que recebi, que trazia uma apresentação em PPT, com o sugestivo título: “ World War II European Theater Prelude & November 1942-May 1945”.
Fui de imediato levada a pensar, que se tratava de mais uma exploração do tema da segunda Guerra Mundial. Rapidamente, cheguei a uma conclusão completamenta oposta. Não se tratava de mais uma exploração de um tema já gasto, com vista a conclusões já esgotadas, nem tanto nos trazia um novo ângulo. Era, isso sim, pura e simplesmente a demonstração cabal da realidade, da guerra dura e fria. Não existem mensagens. Não existem ângulos ou situações rebuscadas. É, tão sòmente, o retrato de uma guerra com avanços e recuos, e que uniu povos de diferentes continentes.
O barulho das bombas, quase que passa despercebido entre o frenético avanço e recuo dos “bonecos”, numa Europa que chegou a ser dominada por um só país. Curioso, é ver e sentir a inclusão/exclusão, de países, neste tabuleiro de xadrez.
E, tudo isto, através duma simplicidade que, nos torna mais atentos à realidade que sentimos viver, à medida que vamos clicando, e clicando, e clicando.Perdi a conta a quantas vezes cliquei! Mas, a emoção da interactividade, e de caminhar para um conhecido/desconhecido, é de facto fascinante.
Eis-nos diante de uma obra prima da cibercultura que, por não ser pretenciosa, acaba por demonstar que existe um imenso potencial de interactividade educacional, que não tem que ser sofisticada, para ser tecnologicamente avançada.
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